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Parceria RBM pelo Fim da Malária
A Parceria RBM é uma iniciativa sanitária global criada para implementar uma ação coordenada contra a malária. Mobiliza ação e recursos e cria consenso entre os parceiros. A RBM trabalha sobretudo através de Comités de Parceiros (CP) que formalizam, consolidam e ampliam as prioridades da Parceria em matéria de patrocínio, mobilização de recursos e apoio nacional/regional. Cada Comité de Parceiros é apoiado por um Diretor do Comité de Parceiros empregado pela equipa de gestão da RBM.
O Comité de Parceiros de Apoio Regional e Nacional (CRSPC) proporciona uma plataforma para envolver a comunidade da Parceria RBM na coordenação do apoio aos países e regiões consoante executem os seus programas de implementação de controle e eliminação da malária. O apoio é adaptado aos requisitos e à capacidade existentes em cada país e região.
O consultor trabalhará para o Comité de Parceiros de Apoio Nacional e Regional (CRSPC) da RBM a fim de prestar apoio técnico aos programas nacionais de controlo da malária com vista a otimizar a qualidade e a eficácia da programação nacional e regional para a malária, incluindo o desenvolvimento de planos, a realização de revisões, o fornecimento de apoio contínuo na implementação dos programas, a superação de obstáculos, a mobilização de recursos e o patrocínio. A tarefa é baseada em casa e requer viagens de serviço significativas.
O especialista superior de apoio técnico trabalhará para o CRSPC da RBM a fim de facilitar e apoiar os países em questões relacionadas com a implementação dos seus programas nacionais. Os países que serão apoiados apresentam contextos técnicos, epidemiológicos e políticos altamente complexos para a implementação do controlo e da eliminação da malária. Tais cenários realçam significativamente a complexidade da implementação dos programas para a malária e requerem consultores superiores e experientes, capazes de conquistar o respeito dos altos funcionários e parceiros do governo. O apoio à implementação do consultor especialista em malária tratará de questões nucleares que originam obstáculos à implementação e/ou de questões para as quais há necessidade de capacidades e conhecimentos técnicos adicionais que não se consegue encontrar entre os parceiros nacionais.
Espera-se do especialista superior de apoio técnico que tenha experiência em pelo menos uma das áreas de intervenção enumeradas abaixo, a fim de prestar o apoio direcionado de que um país necessita. Além disso, espera-se do especialista que tenha um entendimento claro das políticas e diretrizes da OMS sobre a área de intervenção específica, bem como um conhecimento profundo dos aspetos técnicos da prevenção e do controlo da malária nos países em que é endémica. O trabalho também requer competências de negociação altamente desenvolvidas e um historial comprovado de obtenção de consenso entre diversas partes interessadas. Espera-se do consultor que visite o país conforme necessário durante o período de apoio.
O conhecimento técnico necessário inclui as áreas de intervenção seguintes. Os especialistas candidatos devem ter conhecimento técnico em pelo menos uma área de intervenção.
- Comunicação para a mudança do comportamento social (CMCS) – desenvolvimento de comunicações em apoio aos planos estratégicos nacionais globais ou a objetivos específicos, tais como a distribuição em massa de mosquiteiros tratados com inseticida (MTI); revisão das questões relacionadas com a adesão insuficiente às intervenções de prevenção, diagnóstico e tratamento; apoio a estudos de Conhecimento, Atitudes e Práticas (CAP); investigação operacional e desenvolvimento de abordagens adaptadas; etc.
- Vigilância, monitorização e avaliação – análise e reforço dos sistemas de vigilância e/ou planos e procedimentos de monitorização e avaliação existentes; apoio específico a objetivos do plano estratégico nacional (PEN); alinhamento dos quadros de M&A com o perfil da malária; atualizações de perfis entomológicos e parasitários; monitorização da resistência; etc.
- Estratificação – análise de dados epidemiológicos para orientar a estratificação das intervenções e/ou rever dados sobre qualidade/cobertura/uso/aceitação de serviços contra a malária a fim de estratificar o direcionamento dos esforços de melhoria da qualidade (em linha com a abordagem de carga elevada para impacto elevado).
- Controlo de vetores – análise e atualização da orientação para pulverização residual intradomiciliária (PRI) ou distribuição de mosquiteiros tratados com inseticidas de longa duração (MILD); apoio à monitorização da resistência a inseticidas e à tomada de decisões sobre tecnologia adequada de controlo de vetores (CV); planeamento e apoio operacional para implantação de CV; etc.
- Gestão de casos – avaliação da eficácia das estratégias existentes, tanto nas instalações (públicas e privadas) como nas comunidades, para facultar recomendações destinadas a melhorar a eficiência; apoio à gestão do aprovisionamento e do abastecimento (GAA); apoio à implantação da Gestão Integrada de Casos nas Comunidades (GICC); etc.
- Quimioterapia preventiva (quimioprofilaxia sazonal da malária, terapia preventiva intermitente) – desenvolvimento de documentação geral de estratégia e planeamento; desenvolvimento de diretrizes operacionais; etc.
- Preparação e resposta para emergências – avaliação de riscos e planeamento de atenuação; quantificação para aprovisionamento de materiais; etc.
- Gestão da cadeia de aprovisionamento e abastecimento – análise da gestão da cadeia de abastecimento; apoio à quantificação para aprovisionamento e entrega de materiais de CV, diagnóstico e tratamento; etc.
- Mobilização de recursos e patrocínio – apoio a análises documentais financeiras, desenvolvimento de casos de investimento para a malária, desenvolvimento de estratégias de mobilização de recursos e patrocínio e propostas de financiamento.
- Análises económicas da saúde – apoio ao cálculo de custos de estratégias/intervenções, análises de custo-eficácia, análises de relação custo-benefício.
As atribuições podem incluir (entre outras) as seguintes e podem destinar-se a uma área de intervenção específica ou a várias intervenções:
- Realizar uma análise abrangente da documentação do programa nacional (plano estratégico, plano operacional, planos de trabalho, análise de lacunas, etc.) para uma área de intervenção específica, bem como uma área de subintervenção (por exemplo, logística ou comunicação para apoiar intervenções de PRI ou MILD);
- Coordenar a análise das causas subjacentes ao mau desempenho da implementação e identificar estratégias e intervenções para resolver esses obstáculos;
- Desenvolver estratégias pormenorizadas, planos operacionais e de financiamento, bem como planos de avaliação e atenuação de riscos para as áreas específicas de intervenção ou subintervenção;
- Desenvolver protocolos de formação, supervisão, monitorização, avaliação e atividade para aferir os principais obstáculos e problemas, incluindo prazos e indicadores para finalização e monitorização da implementação;
- Analisar o apoio existente e realizar o levantamento das parcerias das atividades atuais, dos recursos e das mudanças previstas;
- Analisar os custos e as eficiências dos programas;
- Conduzir o trabalho de campo e a análise para desenvolver um caso de investimento para a malária;
- Conduzir e/ou apoiar a revisão e a validação da análise exaustiva das lacunas programáticas e/ou financeiras para uma área de intervenção específica;
- Conduzir discussões de alto nível com a direção superior, representantes dos parceiros e outras partes interessadas fulcrais para mediar o consenso sobre qualquer das áreas de intervenção acima;
- Realizar uma análise técnica das estratégias e intervenções escolhidas para assegurar que sejam tecnicamente sólidas, estejam em harmonia com a orientação normativa da OMS, sejam de implementação viável e alcancem um impacto suficiente com base na epidemiologia da malária no país/área.
Perspectiva Estratégica: desenvolve e implementa estratégias de negócio sustentáveis, pensa em longo prazo e considera o ambiente externo a fim de moldar a organização de forma positiva. Prevê e percebe o impacto e as implicações de decisões futuras e atividades em outras partes da organização. |
Integridade e Inclusão: Trata todos os indivíduos com respeito; responde de forma sensível às diferenças e encoraja outros a fazerem o mesmo. Segue as normas organizacionais e éticas. É plenamente confiável. É exemplo para os demais em termos de diversidade e inclusão. |
Liderança: Atua como um exemplo positivo contribuindo para o espírito de equipe. Colabora e apoia o desenvolvimento dos demais. Apenas para gestores de equipes: Atua como um exemplo positivo de liderança, motiva, direciona e inspira outros a serem bem-sucedidos utilizando estilos de liderança apropriados. |
Parcerias: Demonstra entendimento do impacto do seu papel em todos os parceiros e sempre coloca o beneficiário final em primeiro lugar. Estabelece e mantém fortes relações externas além de ser um parceiro competente para outros (se relevante). |
Orientação a Resultados: Estabelece de forma eficiente um curso de ação apropriado para si e/ou outros a fim de alcançar um objetivo. As ações levam à realização completa da tarefa com atenção à qualidade em todas as áreas. Enxerga oportunidades e toma a iniciativa de aproveitá-las. Entende que o uso responsável de recursos maximiza nosso impacto para os beneficiários. |
Agilidade: Aberto/a a mudanças e flexível em um ambiente dinâmico. Consegue adaptar sua abordagem de forma efetiva para responder a mudanças nas circunstâncias ou exigências. Reflete sobre experiências e modifica seu comportamento. O desempenho é consistente, mesmo sob pressão. Sempre busca a melhoria contínua. |
Foco em soluções: Avalia dados e cursos de ação para chegar a decisões lógicas e pragmáticas. Adota uma abordagem racional e sem vieses, com riscos calculados. Usa inovação e criatividade na solução de problemas. |
Comunicação efetiva: Expressa ideias ou fatos de forma clara, concisa e aberta. Sua comunicação indica consideração pelos sentimentos e necessidades dos outros. Ouve ativamente e compartilha conhecimento proativamente. Lida efetivamente com conflitos ao superar diferenças de opinião e encontrar um meio termo.
Habilitações académicas
- Diploma universitário avançado (mestrado) desejável, de preferência nas áreas da saúde pública, das ciências sociais ou outras conexas. O diploma de bacharelato pode ser considerado com 2 anos adicionais de experiência.
- É preferível especialização, experiência ou conhecimento sólido do desenvolvimento internacional e das agendas políticas no que se relaciona com a malária.
Experiência profissional
Essencial:
- Pelo menos 7 anos de experiência relevante e específica sobre malária, de preferência de desenvolvimento, implementação e/ou gestão no âmbito de pelo menos uma das áreas de intervenção seguintes:
- Comunicação para a mudança do comportamento social (CMCS)
- Vigilância, monitorização e avaliação
- Controlo de vetores
- Gestão de casos
- Quimioterapia preventiva (quimioprofilaxia sazonal da malária, terapia preventiva intermitente)
- Preparação e resposta para emergências
- Gestão da cadeia de aprovisionamento e abastecimento
- Economia e finanças
- Mobilização de recursos e patrocínio
Desejável:
- Experiência de planeamento/implementação/avaliação de intervenções técnicas de controlo da malária conforme descrito acima
- Conhecimento de políticas de saúde mais gerais e de programas nacionais de controlo da malária
- Conhecimento do Programa da Parceria RBM
- Experiência documentada de trabalho em situações complexas e política e tecnicamente desafiantes para alcançar consensos e gerir a mudança com eficácia, complementada por um historial comprovado no desenvolvimento e/ou na avaliação de políticas relacionadas com a saúde pública, de preferência na área da malária.
- Experiência documentada às escalas nacional e internacional e trabalho com várias partes interessadas.
- Historial comprovado de sucesso na gestão de atribuições com independência e eficiência.
- Conhecimento profundo da orientação normativa da OMS na área de intervenção de especialização declarada.
Idioma
- Fluente em Português.
- Inglês e francês são desejáveis
- O conhecimento de outros idiomas da ONU é uma vantagem.
Contract type: Contrato de Contratante Individual (ICA), Retainer
Contract level: ICS-11 (IICA 3 / LICA 11)
Contract duration: Inicialmente um ano, renovável sujeito a desempenho satisfatório e disponibilidade de financiamento
Para mais detalhes sobre a modalidade contratual do ICA, acesse este link:
https://www.unops.org/english/Opportunities/job-opportunities/what-we-offer/Pages/Individual-Contractor-Agreements.aspx
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Terms and Conditions
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Apply for job
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